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LENO SERRA CALLINS
( Amapá – Macapá – Brasil )
Nascido em Macapá - AP, no ano de 1990, sou licenciado em Letras Português/Inglês pelo Instituto de Ensino Superior do Amapá - IESAP (2014) e Especialista em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura pelo IESAP (2014), tendo, ainda, cursado um semestre da Especialização em Políticas Culturais pela Universidade Federal do Amapá - UNIFAP (2018).
Especialista em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura pelo Iesap. Licenciado em Letras Português, Inglês e Respectivas Literaturas pelo Iesap. Contista, poeta e blogueiro.
SOM DE POETAS – Colectânea de Poesia. Lisboa?: Papel D´Arroz Editora, Múltiplas Histórias Unipessoal Ltda., 2015.
418 p. ISBN 978-989-8796-37-0 Ex. bibl. Antonio Miranda
ESTALIDOS DO TRINCADA DA SANIDADE
O som dessa palavra
Poesia
Põe pra cima
Mas também pra baixo
E joga de um para o outro lado
O incauto
Atormentando-o noite e dia
Como não poderia?
E os sons dessa tal poesia
Sussurram nos ouvidos
Daqueles que por ela anseiam
Ou não
Quase os enlouquecendo
Onde, não sabendo
Os poria, poeriam, poesiam,
Alberto, Álvaro, Fernando e Ricardo
Disso todos eles
Como Poe, sabiam
ELOGIOS AO MENOSPREZADO, EU
CANTO I
Olhando, pelas costas te vejo,
O monarca astral em retirada
Através da vidraça límpida
A qual me denuncia, meu reflexo,
Enquanto preparo-me pro ataque
O qual não sofre nenhum boicote
Da minha, tampouco de tua parte
Eu sou desinibida verdade
Agarro você pela cintura
Levanto esse teu verde vestido
Minha pélvis contra´sa tua bunda
Cangote, beijos, ouço gemidos
Uma mão na teta, dedos na xana
“Taradi”, “louco”, você me chama
Tarde demais, j´acendi tua chama
Te levarei agora para a cama
Isso é apenas maneira de dizer
Aqui não tem cama, vou te comer
CANTO II
Viro-te pra mim e te beijo
Minha língua c´a tua se entrelaçam
Minhas mãos, tuas nádegas, amassam
Maos tuas, no meu peito, no meu prego
Desaproprio-te do teu fôlego
Tiro os louros cabelos de cima
Abocanho-te teta por teta
Desço os lábios, também a calcinha
Tu sentas, m´agacho, te abro toda
Na tua boceta, eu caio de boca
Lambo, mordo, chupo, meto dedos
Apenas um, depois dois, três... Todos!
Lambuzo-me todo nesse teu mel
E antes de meter, deguste meu pau
CANTO III
Depois de você lamber e beija´
Punhetando-me bem forte enquanto
Chupa somente a cabeça roxa
Apertei teus seios contra a vidraça
Teu rabão empinado para mim
Meio, te escuto dizer “Sim... assim...”
Soco com força, você acha graça
Quase derreto de tanto calor
Pego-te pelos louros cabelos
M´encontro em verdadeiro furor
Ignoro todos os teus apelos
Estapeio tua grande e bela bunda
Faço-te sentir como má puta
Mas chega disso, vamos cavalgar
CANTO IV
Pocotós feitos por nosso corpo
Enquanto teus seios fartos eu emboco
O indicador dentro do teu rabo
Como louca, cavalga meu potro
Então coloco você de quatro
M´enxiro na xota, língua à grega
Não tem quem possa me tirar daqui
“Monta cachorro, monta tua nega!”
Ao próximo luar, posso passar assim
Só que todo começo possui um fim
Nosso tórrido momento também
Estirados, ficamos juntos, bem
Toda carícia antes impensada
Elogios ao menosprezado, eu
A cobiçada ´fim confirmada
Nus, nós, revestidos de conceitos
Descobre-se, fomos descobertos
E sequer notamos nosso voyeur
CANTO V
E depois disso tudo acontecer
Reparo o movimento dos lábios
De nossa bonita e negra voyeur
Dizendo conselhos muito sábios
“Acorda, a reunião vai começar!”
[ Poesia erótica ]
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VEJA e LEIA outros poetas do AMAPÁ em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/amapa/amapa.html
Página publicada em novembro de 2021
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